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Foz do Iguaçu - Parte 4 - Cataratas Argentinas

Reservamos esse dia para visitarmos o Parque Nacional do Iguazu, que fica na Argentina. A entrada só pode ser paga com pesos argentinos, de forma que tivemos que parar numa lojinha no caminho para trocar nossos reais.

O lado argentino é bem maior em volume de água. O lado brasileiro detém 30% das quedas, o restante é todo dos hermanos. Não dá, porém, pra dizer que um lado é mais bonito que o outro, eles se complementam. Todavia, o lado argentino é mais intenso.
São três circuitos para você fazer: Inferior, Superior e Garganta del Diablo. Começamos por esse último. Inicia-se com a Sendero Verde, uma trilha que dá na Estación Cataratas. Lá, pegamos um trenzinho para a Estación Garganta del Diablo. Lá chegando, você anda mais ou menos 1.200m sobre o rio até chegar à maior e mais famosa queda das Cataratas. É impossível não parar impactado. Fiquei em muda contemplação e me senti coladinha com Deus. A Garganta do Diabo é LINDA DE MORRER! Por mais que eu fale, por mais que vejam fotos, nunca vão entender se não virem com seus próprios olhos.
São 75m de queda, mas não se consegue ver embaixo porque a água forma uma espécie de nuvem. Encantador. Uma visão inesquecível.

Li na Viagem & Turismo, certa vez, uma reportagem sobre qual o lugar que você gostaria de ver novamente se estivesse para morrer e não tenho dúvidas que minha escolha seria essa!


Voltamos à Estación e pegamos o trem das 11:00h
Descemos na Estación Cataratas e seguimos para o Circuito Superior. Como o nome sugere, esse passeio é feito por cima das quedas e dá uma visão bem ampla do parque.
O Circuito Inferior é feito sob as quedas que foram vistas no Circuito Superior e dá pra se molhar um bocado. No fim estávamos exaustas. Pegamos, pela última vez, o trem e descemos na Estación Central. esse passeio durou o dia todo.


Almoçamos no La Selva, restaurante que fica dentro do Parque e serve estilo buffet livre.
Curiosidade: Na Argentina "gorjeta" é chamada "propina" e não é necessariamente 10%, sendo assim, não vem discriminado na conta e você não paga no caixa, é deixado sobre a mesa, direto pro garçom.

Na volta, tivemos a opção de conhecer a minúscula cidade de Puerto Iguazu, mas nós rejeitamos pela fadiga. Parecia que já estávamos lá há 15 dias.

Comentário: Assim como no lado brasileiro, no parque argentino os quatis ficam soltos. Estávamos andando numa das trilhas quando ouvimos uma mulher gritando. Quando me virei, deparei com uma cena inusitada: a mulher estava cercada de quatis, que atacavam a sacola de comida dela. Conseguiram derrubá-la e em menos de um minuto a única coisa que restara foi uma Fanta de 1,5l. Já pensou poder voltar de uma viagem dessa e poder dizer que foi roubada por uma gangue de quatis?
Acima os quatis com os espólios do furto.






Bia.

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