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Foz do Iguaçu - Parte 3 - Itaipu Binacional, Paraguai e Duty Free

Logo de manhã fomos visitar Itaipu. Fizemos a visita panorâmica, que começa com a exibição de um videozinho institucional. Muito legal assistir à história da usina.


Você sabia que o aço utilizado em sua construção foi o equivalente a 380 Torres Eiffel? Que o volume de concreto era suficiente para construir 210 Maracanãs? Que o seu vertedouro suportaria 40 vezes o volume de água das Cataratas do Iguaçu? Pois é, muito interessante... Depois do vídeo, a gente pegou um ônibus turístico para ir ver a usina. Ele tinha um primeiro andar que era aberto nas laterais. Fomos lá pra cima pra ter uma visão melhor, mas ventava muito! Sugiro que vocês levem um casaco.
Tivemos uma visão do vertedouro. As comportas só são abertas durante 10% do ano e isso só ocorre quando o lago fica cheio. Esse "lago" é o acúmulo de água que fica do outro lado da barragem. Sua parte mais funda chega a mais de 100 metros e é justamente perto da borda.
Itaipu pertence a dois países: Brasil e Paraguai - por isso é chamada de Binacional - e tudo é dividido igualmente entre os dois países (diretores, funcionários e claro, energia). Paraguai só utiliza 7% de toda a energia e consegue abastecer 90% de seu território, o restante 43% vende ao Brasil, que com 93% da energia só abastece 20% do seu território. Vale a pena conhecer a usina. É uma lindíssima obra da engenharia.

Quando saímos de lá, fomos ao Paraguai, para Ciudad del Este.
Pessoalmente, esperava mais. Mas na verdade achei um Mercado São José piorado. O trânsito é caótico. Para atravessar para visitar os shoppings do outro lado foi terrível. Vinha carro de todos os lados e não vi um semáforo. Não achei roupa muito barato lá, mas se você quiser comprar eletrônicos vale muito a pena! É a única coisa que é baratíssimo. Antes de viajar entrei nesse site e pude ter uma ideia de onde ir pra achar o que eu queria e o valor médio do objeto nas lojas de lá. Fique muito atento ao que vai comprar e teste o produto lá! Depois de testado, não o perca de vista. Veja se é o mesmo que o vendedor vai embalar. Não custa ficar esperto. Lá eles aceitam tanto dólar, como real e também o guarani, moeda local, mas duvido muito que vocês irão com uma dessa pra lá. Se você não quiser ir comprar eletrônico também vale o passeio. Não deixa de ser uma país a mais que foi visitado. =D

Pra terminar o dia, voltamos ao hotel e marcamos para ir à Duty Free de Puerto Iguazu. Tem um 0800 que você pode ligar e vão te buscar no hotel sem custo algum. Pra entrar na Argentina é outro nível! Muito mais organizado. Na aduana brasileira você tem que mostrar a identidade quando sai do país e quando volta. Na Duty Free as coisas são mais caras que no Paraguai. Pra quem queria comprar bebida, super valia a pena, mas não era esse meu caso. Apesar de não voltar com a sacola cheia, aproveitei o passeio. E ainda encontrei uma balinha que não encontro no Brasil há séculos!

Enfim, paramos no hotel e fomos descansar porque no dia seguinte iríamos às Cataratas argentinas...


Bia.

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Foz do Iguaçu - Parte 2 - Cataratas Brasileiras e Parque das Aves

Fomos para o Parque Nacional do Iguaçu às 10h pois o parque não abriria mais cedo por conta da Maratona Internacional de Foz do Iguaçu que estava acontecendo.
Na entrada há o Centro de Visitantes e para chegar às Cataratas tem mais 10km, por isso entramos na van depois de comprados os ingressos e seguimos. Se você não estiver com uma agência de turismo, não se preocupe, você não vai precisar andar os 10km. Há um ônibus que leva as pessoas. Você só terá que aguardá-lo.
Há, então, uma primeira parada na qual descem aqueles que farão o passeio do Macuco safári. Os que não farão, podem continuar que a van os levará adiante. Nós íamos fazer, então descemos.

A primeira parte do Macuco Safari começa com um passeio de jipe pela mata. O guia contou que onças e jaguatiricas vivem por lá, mas que só costumam aparecer à noite. Ainda bem.
Depois de alguns km a gente desce e faz o resto do trajeto a pé. Dá uns 600m. A paisagem é realmente muito bonita e você consegue observar algunas pequenas quedas d´água, que não têm nada a ver com as Cataratas. Ao final dessa trilha tem o passeio de bote no Rio Iguaçu.
Antes de entrar no bote vote tem a oportunidade de alugar um armário para guardar suas coisas porque o passeio molha e muito! Então se você não tiver uma bolsa estanque, sugiro que deixe sua câmera também. No bote há um rapaz que filma e tira fotos, as quais você pode comprar depois por um precinho bem salgado.Se quiser, compre uma capa de chuva, mas digo de antemão que não adianta. O que sugiro é você vá de roupa de praia e se prepare pra tomar um verdadeiro banho. O bote vai no sentido contra o rio e você tem uma vista das cachoeiras por baixo. Depois ele leva você a bem perto de uma das quedas e é aí que você se molha.
Um jipe nos leva de volta ao local onde a van pega e é lá que você pode comprar o dvd e as fotos.

Mais a frente começa a trilha para ver as Cataratas propriamente ditas. E por mais que eu diga que é lindo, por mais que as fotos comprovem, vocês só entenderiam se vissem. É tanta água, é tão magnifíco, tão lindo... A gente consegue chegar pertinho delas e tem uma passarela na qual nos molhamos de novo. Então ou guarde a capa que usou no Macuco Safári, ou compre outra lá ou se deixe molhar mesmo. Eu e minha mãe escolhemos a terceira opção em parte porque mainha achou por bem jogar fora nossas capas logo depois do macuco safári e não nos arrependemos!
Ao final da trilha tem uma lojinha de souvenir e um elevador panorâmico. No alto tem o Porto Canoas, um restaurante. É buffet livre. E pra quem não quer almoçar, antes da entrada do restaurante tem uma lanchonete.

O Parque das Aves é bem pertinho do Parque Nacional e nós queríamos conhecer, logo, o guia nos deixou lá. Como o nome sugere, o parque é cheio de viveiros de aves, mas também tem cobras e insetos. É uma espécie de zoo no qual você entra nos viveiros. Entrei em todos, exceto no das terríveis mariposas e borboletas. É, elas são lindas e tal, mas eu tenho pavor a insetos. De forma que passei longe desse. Os tucanos são super sociáveis, posam direto pras fotos.
Na saída do parque você ainda pode tirar fotos segurando uma cobra e uma arara. Mas tenha paciência porque se os animais estiverem estressados, o funcionário os deixa descansar antes de outra sessão. Quando fui as araras estavam estressadas, então só pude tirar foto com a cobra porque não quis esperar.

Finalmente voltamos ao hotel. Depois de um dia de tantas caminhadas, só queríamos um bom descanso, porque no dia seguinte iríamos andar bastante também, no Paraguai.





Bia.

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Foz do Iguaçu - Parte 1 - Rafain Churrascaria Show

O vôo pra Foz do Iguaçu estava lotado. Creio eu que o motivo era a Maratona Internacional que ia rolar no dia seguinte.

No aeroporto fomos recebidas por nosso guia, Dilson. Ele pediu que o motorista nos levasse a nosso hotel, o Harbor . Fica bem perto do aeroporto, na Av. das Cataratas. Depois do check in fomos dar uma volta pelo hotel, é grande que só.

Tem três piscinas, sendo uma coberta e aquecida, tem o restaurante e uma cafeteria, uma capela e até trilha.
No dia em que chegamos parou um carro na entrada e desceu de lá um cara com umas 300 sacolas, vinha do Paraguai. Imaginei se ele tinha vindo com a mala vazia para poder conseguir voltar com todas aquelas compras, mas aí notei que ele tinha comprado uma mala também. Ah, bom...
À noite fizemos nosso primeiro passeio turístico, fomos jantar na Rafain Churrascaria Show.
Lá é buffet livre: você se serve à vontade. Mas é tanta gente, mas tanta gente, que tive uma dificuldade enorme de chegar à mesa do Buffet. Fiquei inclusive com vergonha de permanecer com o prato vazio por tanto tempo e coloquei dois kani pra disfarçar. u_u É gente de todos os lugares, a minoria das pessoas lá eram brasileiras. Tinha gente da Venezuela, Canadá, Nova Zelândia, Paraguai, Uruguai, Índia, China, Coréia...
Você só consegue lugar reservando. Dá pra reservar através da sua agência, mas eu reservei direto com a Rafain e combinei que eles fossem nos buscar no hotel. Lá chegando, descobri que dividiríamos a mesa com um casal em Lua de Mel. É impossível ficar numa mesa só com outra pessoa. É como se fosse uma grande mesa de uns 200 lugares. E o que eles fazem para dividir os grupinhos são plaquinhas de “reservado”. O casal era de Natal e foi ótimo ouvir um pouquinho do nosso sotaque nordestino. Os shows a que o nome se refere são típicos de diversos países latinos. Super vale a pena ir assistir. Filmei pequenos pedaços de alguns. O primeiro está nesse link e vocês podem assistir aos outros através deste.



Na próxima parte tem as Cataratas Brasileiras e o Parque das Aves.

Bia.

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24 Horas em Curitiba

O que você faria se só tivesse um dia para conhecer Curitiba?
Foi o que me perguntei quando resolvi com minha mãe que passaríamos esse tempo nessa cidade antes de seguirmos para nosso destino final e principal: Foz do Iguaçu.
Comecei então a procurar em vários sites sobre viagens e escolhi visitar os cartões postais. Vou narrar pra vocês como foi o nosso intinerário caso decidam passar um dia lá também.

Chegamos em Curitiba por volta da hora do almoço e estava muito frio! Antes de viajar eu tinha acessado o Clima Tempo
e vi que a temperatura de lá estava entre 12ºC e 17ºC, mas não contei com o vento... Então apesar do sol que fazia, ventava muito e friorenta que sou, passei frio mesmo! A pessoa que foi nos recepcionar no aeroporto, por sorte, foi sensível e nos levou duas capas bem quentinhas. Deus abençôe a Vívian!
O Afonso Pena não fica em Curitiba, como disse antes, e nosso hotel ficava no centro, então ela nos levou primeiro ao Jardim Botânico para depois nos levar para deixar as malas no hotel.

O Jardim Botânico é lindo e muito bem cuidado. É legal ver como as pessoas cuidam de um patrimônio assim. Não passamos muito tempo lá, com o frio que fazia, eu queria passar o menor tempo possível ao ar livre.
De lá fomos ao hotel deixar as malas. Nos hospedamos no Caravelle Palace, simples, mas bem localizado. Gostei do café da manhã e do atendimento dos funcionários.

Já sem malas fomos à Ópera de Arame, local onde funcionava uma antiga pedreira.
Achei muito bonito lá e o piso da passarela que nos leva à Ópera é vasado, sendo assim, a gente consegue ver a água que passa embaixo. No piso inferior há uma lanchonete onde fizemos uma boquinha. Os sanduíches de lá são enormes, então não se assustem muito com o preço. Eles valem a pena. Na saída tem uma lojinha onde você pode comprar souvenires. Dica: Não vá de salto fino. Um plataforma ainda dá.


A terceira parada foi no Parque Tanguá. A essa altura do campeonato eu já estava com tanto frio que tive que calçar minhas luvas. Quando falava, saía fumacinha e minhas orelhas estavam geladas. Particularmente, gostei mais desse parque do que o Jardim, estava mais florido. Tinha uma fonte na entrada e mais outras depois de uma escadinha. Mas sou suspeita porque gosto muito de água. Acho que dá uma beleza natural. Aqui também tem uma lojinha.

De lá fomos na Unilivre, sim, é uma universidade. Não achei que tinha nada demais lá, mas também é muito bonito. Não sei se vocês já perceberam, mas não sou uma entusiasta em contemplação de natureza. Chega uma hora que me entedio. Prefiro passeios onde haja algo pra fazer e não apenas observar. Não me levem a mal, gosto de lugares bonitos, mas pra mim já tinha visto flores suficientes.

A última parada foi no Bosque Polonês, feito em homenagem ao Papa João Paulo II quando ele esteve aqui. Passamos também pelo Memorial Árabe, Memorial Alemão e pelo Museu Niemeyer, mas não descemos felizmente. Vívian ainda perguntou se queríamos descer nesse último, mas negamos. O frio e o cansaço estavam imensos, afinal, estávamos acordadas desde as 5h da manhã, hora em que começamos a nos arrumar para ir ao aeroporto. E de noite ela ainda ia nos pegar no hotel para fazermos outro passeio, o By Night, que fechamos com a BWT lá mesmo.

Voltamos ao nosso quarto quentinho do hotel e dormimos o restinho da tarde. Foi bom porque ainda consegui assistir ao começo do último capítulo de Cordel Encantado. *-* 19h Vívian foi nos buscar.

O By Night consiste basicamente nas mesmas paradas da tarde, mas com a iluminação noturna. Achei que valeu muito a pena, especialmente pelo Jardim Botânico, que está recebendo uma iluminação diferente a cada semana, segundo nossa guia, que varia de acordo com os países participantes da Copa. Quando fomos estava amarelo e vermelho. E eu confesso que não consegui identificar de que país são essas cores...

De diferente tivemos uma parada na Adega de Vinhos Durigan. Tá, eu não bebo vinho, mas achei suuuper chique a parada lá e até arrisquei um suquinho de uva. =P Lá tem degustação de vinhos, queijos e chocolates. E pra terminar a noite, jantamos no Madalosso, o segundo maior restaurante do mundo. Tudo isso incluso no By Night. Lá é uma espécie de rodízio de comida italiana e você só consegue vaga se reservar porque é muuita gente! O atendimento é de primeira e a comida é muito gostosa.

Na manhã seguinte a gente foi passear na Rua XV de Novembro, que ficava a duas quadras do nosso hotel. Segundo Vívian foi a primeira rua só para pedestres do Brasil. Os curitibanos são bem orgulhos por terem os "primeiros ou maiores várias coisas". Mas acho que se estivesse no lugar deles, eu também estaria. Só em morar perto da Maior Avenida em Linha Reta do Brasil já me orgulha! =D

E foi isso. Quando voltamos ao hotel, fomos nos arrumar, pois partiríamos pra Foz por volta de 13h.

Conclusão:
Achei que 24 horas foi tempo suficiente para conhecer os cartões postais, mas se tivesse mais tempo, teria feito o passeio de trem que me falaram. Agora, isso vai ter que ficar pra próxima.

Curiosidade: O táxi de lá é laranja.

Bia.

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A Ida

Ano passado, quando tive que escolher o mês de minhas férias para este ano, acabei escolhendo setembro. Por diversos motigvos que não valem a pena ser ressaltados agora.
Depois da escolha, fiquei deprimida pois percebi que não poderia fazer nada nas minhas férias, já que todas as demais pessoas estariam em aula/trabalhando.
Foi quando minha mãe teve a brilhante ideia de tirar uma licença do emrpego dela para viajarmos, só nós duas.
Comecei a procurar em vários sites sobre viagens e decidi nosso destino: Cataratas do Iguaçu.
Conversei com ela, que disse que gostaria de conhecer também Curitiba. Falei com no0sso agente de viagens e acrescentamos. Estava decidida nossa viagem de 7 dias para Curitiba e Foz do Iguaçu.

Foi a primeira vez que andei de avião. Achei que teria medo, mas não. Foi muito tranquilo. Tá, é verdade que eu tinha alguém conhecido comigo e todo barulho estranho que ouvia olhava pra ela, que me tranquilizava com aquele "é normal, filha."
Depois do terceiro voo, você realmente começa a perceber que é normal mesmo.
Pra chegar em curitiba, fizemos uma conexão em Salvador. E ao chegar em Curitiba pegamos turbulência. Quando apareceu o aviso para atar os cintos e o comendante disse que passaríamos por uma área de turbulência, não nego que imaginei o pior. Imaginei o avião se tremendo todo, chuva, vento forte... Mas nada. Se ele não tivesse dito que era turbulência, eu não teria percebido.
Andar de avião é legal. Ver aquela cidade enorme reduzida às dimensões de uma maquete... A iluminação noturna de uma cidade...
Mas o que mais gostei foi das nuvens. Lá de cima é que parecem mesmo feitas de algodão. E em certo momento da viagem, achei que lembravam muito chantili.
O Afonso Pena, aeroporto de Curitiba (que por sinal nem fica em Curitiba, fica numa cidade próxima), é bem pequeno. E tá em reforma por conta da Copa o Mundo. O de Foz é minúsculo. Pra vocês terem uma ideia, ainda é daqueles que você usa uma escadinha pra subir no avião. Na minha opinião deveria ser bem maior, visto que é uma cidade turística e recebe muitos turistas o ano todo.
Na volta pra Recife fizemos conexão em Guarulhos. Achei o céu de São Paulo feio. De um cinza poluído. Passamos mais de duas horas no aeroporto de lá, que por sinal é enorme. Tão grande que tivemos que ir de ônibus para onde nosso avião havia estacionado.
Por fim fizemos nossa parada em nossa terrinha. Bom demais voltar pra casa.

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