O que você faria se só tivesse um dia para conhecer Curitiba?
Foi o que me perguntei quando resolvi com minha mãe que passaríamos esse tempo nessa cidade antes de seguirmos para nosso destino final e principal: Foz do Iguaçu.
Comecei então a procurar em vários sites sobre viagens e escolhi visitar os cartões postais. Vou narrar pra vocês como foi o nosso intinerário caso decidam passar um dia lá também.
Chegamos em Curitiba por volta da hora do almoço e estava muito frio! Antes de viajar eu tinha acessado o Clima Tempo
e vi que a temperatura de lá estava entre 12ºC e 17ºC, mas não contei com o vento... Então apesar do sol que fazia, ventava muito e friorenta que sou, passei frio mesmo! A pessoa que foi nos recepcionar no aeroporto, por sorte, foi sensível e nos levou duas capas bem quentinhas. Deus abençôe a Vívian!
O Afonso Pena não fica em Curitiba, como disse antes, e nosso hotel ficava no centro, então ela nos levou primeiro ao Jardim Botânico para depois nos levar para deixar as malas no hotel.
O Jardim Botânico é lindo e muito bem cuidado. É legal ver como as pessoas cuidam de um patrimônio assim. Não passamos muito tempo lá, com o frio que fazia, eu queria passar o menor tempo possível ao ar livre.
De lá fomos ao hotel deixar as malas. Nos hospedamos no Caravelle Palace, simples, mas bem localizado. Gostei do café da manhã e do atendimento dos funcionários.
Achei muito bonito lá e o piso da passarela que nos leva à Ópera é vasado, sendo assim, a gente consegue ver a água que passa embaixo. No piso inferior há uma lanchonete onde fizemos uma boquinha. Os sanduíches de lá são enormes, então não se assustem muito com o preço. Eles valem a pena. Na saída tem uma lojinha onde você pode comprar souvenires. Dica: Não vá de salto fino. Um plataforma ainda dá.
A terceira parada foi no Parque Tanguá. A essa altura do campeonato eu já estava com tanto frio que tive que calçar minhas luvas. Quando falava, saía fumacinha e minhas orelhas estavam geladas. Particularmente, gostei mais desse parque do que o Jardim, estava mais florido. Tinha uma fonte na entrada e mais outras depois de uma escadinha. Mas sou suspeita porque gosto muito de água. Acho que dá uma beleza natural. Aqui também tem uma lojinha.
De lá fomos na Unilivre, sim, é uma universidade. Não achei que tinha nada demais lá, mas também é muito bonito. Não sei se vocês já perceberam, mas não sou uma entusiasta em contemplação de natureza. Chega uma hora que me entedio. Prefiro passeios onde haja algo pra fazer e não apenas observar. Não me levem a mal, gosto de lugares bonitos, mas pra mim já tinha visto flores suficientes.
A última parada foi no Bosque Polonês, feito em homenagem ao Papa João Paulo II quando ele esteve aqui. Passamos também pelo Memorial Árabe, Memorial Alemão e pelo Museu Niemeyer, mas não descemos
Voltamos ao nosso quarto quentinho do hotel e dormimos o restinho da tarde. Foi bom porque ainda consegui assistir ao começo do último capítulo de Cordel Encantado. *-* 19h Vívian foi nos buscar.
O By Night consiste basicamente nas mesmas paradas da tarde, mas com a iluminação noturna. Achei que valeu muito a pena, especialmente pelo Jardim Botânico, que está recebendo uma iluminação diferente a cada semana, segundo nossa guia, que varia de acordo com os países participantes da Copa. Quando fomos estava amarelo e vermelho. E eu confesso que não consegui identificar de que país são essas cores...
De diferente tivemos uma parada na Adega de Vinhos Durigan. Tá, eu não bebo vinho, mas achei suuuper chique a parada lá e até arrisquei um suquinho de uva. =P Lá tem degustação de vinhos, queijos e chocolates. E pra terminar a noite, jantamos no Madalosso, o segundo maior restaurante do mundo. Tudo isso incluso no By Night. Lá é uma espécie de rodízio de comida italiana e você só consegue vaga se reservar porque é muuita gente! O atendimento é de primeira e a comida é muito gostosa.
Na manhã seguinte a gente foi passear na Rua XV de Novembro, que ficava a duas quadras do nosso hotel. Segundo Vívian foi a primeira rua só para pedestres do Brasil. Os curitibanos são bem orgulhos por terem os "primeiros ou maiores várias coisas". Mas acho que se estivesse no lugar deles, eu também estaria. Só em morar perto da Maior Avenida em Linha Reta do Brasil já me orgulha! =D
E foi isso. Quando voltamos ao hotel, fomos nos arrumar, pois partiríamos pra Foz por volta de 13h.
Conclusão: Achei que 24 horas foi tempo suficiente para conhecer os cartões postais, mas se tivesse mais tempo, teria feito o passeio de trem que me falaram. Agora, isso vai ter que ficar pra próxima.
Curiosidade: O táxi de lá é laranja.
Bia.
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